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Três dias em Amsterdam

24 de julho de 2020

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A ideia inicial da viagem de novembro, era conhecer a Holanda, principalmente, a sua capital. Então, passamos três dias em Amsterdam.

Conforme contei no post de gastos e no de Londres, a visita à terra da rainha e para Lisboa, foram uma oportunidade que apareceu.

Antes de fecharmos a viagem, fizemos um teste curto, quando viajamos para Mendoza, no réveillon de 2018/2019. E então, vimos que daria certo uma viagem juntas.

Nesse meio tempo, uma amiga da Andressa mudou para o país, e ela queria visitar.

Comecei então, a busca incansável pela melhor passagem, até que tudo foi acontecendo da melhor forma e se encaixando perfeitamente.

Três dias em Amsterdam
Canal Singel, isto é, um dos principais da cidade

Como chegar em Amsterdam?

Chegamos na cidade de avião, o vôo partindo de Londres é rapidinho, com 1h10 min de duração.

Também é possível chegar com o trem Eurostar, isto é, um trem de alta velocidade, que passa sob o Canal da Mancha, com quase 4 horas de duração.

Já que tempo é dinheiro, a diferença de preço e a duração da viagem, nos fizeram escolher o mais rápido.

Três dias em Amsterdam
Pelos canais….

Antes de ir…

Antes da viagem, eu achei que Amsterdam seria uma loucura, em função da legalização da maconha.

Na verdade, a maconha é descriminalizada, e não legalizada.

A verdinha entra em uma política de drogas leves, então, cada pessoa pode ter até 5 gramas consigo. No caso de “produtores”, é a mesma coisa, até 5 plantinhas.

Dessa forma, os coffee shops também são tolerados, tendo que se comportar e cumprir regras para continuarem ali. Não podem servir bebidas alcoólicas e nem deixar menores de 18 anos entrarem.

Apesar de não poder fumar na rua, vi bastante gente fumando. O certo é fumar dentro dos coffee shops ou em casa.

Então, achei que seria um lugar muito louco, mas me surpreendi.

Coffeeshop não é cafeteria

Os coffeeshops muito falados da Holanda, não são cafeterias, ou melhor, até são, mas além do café, vendem e é permitido fumar maconha.

Agora, quando falarem com você sobre um cafe, estão na verdade, se referindo a pubs. A ideia aqui é beber bebida alcoólica, ainda que também vendam cafés.

Por fim, apresento as Koffiehuis (lê-se coffeeráus), e essas sim, são as cafeterias, onde as pessoas vão parar beber um café.

Três dias em Amsterdam – Quanto tempo ficar?

Ficamos 5 dias no país, divididos entre Amsterdam, Rotterdam e Arnhem.

Portanto, foram três dias em Amsterdam, um em Rotterdam e um dia em Arnhem.

Deu para conhecer o básico, senti falta de uns cantinhos, mas isso significa motivo para voltar.

Onde ficar em Amsterdam?

Apesar de termos passado 3 dias na cidade, pegamos apenas duas noites.

No tempo restante, estávamos em Arnhem, onde a amiga da Andressa mora e em um dos dias, fizemos bate e volta para Amsterdam, enquanto no outro fomos até Rotterdam.

Ficamos em um hostel muito legal e super bem localizado, a uns 10 minutos de caminhada da estação de trem.

É evidente que nosso quarto e banheiro eram privativos.

O escolhido foi o Travel Hotel Amsterdam, que é super centralizado, fica próximo a Dam Square, ao red light district e outros pontos turístico da cidade.

A única reclamação, é que como quase todos os prédios de lá, o hotel era bem estreito e sem elevador. Então, tivemos que subir escada com mala pesada e sem ajuda.

Por isso, na nossa última noite, deixamos nossas malas no locker da estação de trem e ficamos só com a mochila e assim, não ficamos carregadas na escadaria.

Sério, ainda bem que existem esses armários na estação, era tudo que precisávamos naquele momento.

Nossa casinha em Amsterdam, ou seja, Travel Hotel
Salvando a gente das escadarias da cidade

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Como se virar pela cidade ?

O transporte público na Europa é excelente né? Em Amsterdam, não é diferente.

Logo que chegamos no aeroporto, compramos na livraria (ou Tobbaco Shop), o Ov- Chipkaart, ou seja, um cartão pré pago, válido para todos os meios de transporte HOLANDESES.

Isso mesmo, o Ov- Chipkaart não só é válido em Amsterdam, como no país inteiro.

Como mudamos de cidade, precisávamos sempre ter 20 euros nele, para pegar trem e 4 euros para metrô, tram ou ônibus, mesmo que a passagem não custasse isso.

O cartão custa 18 euros e vem com 10 de crédito, e pode ser carregado nas máquinas ou com os caixas humanos, o que para nós era o ideal, já que não queríamos usar cartão.

Para usar o Ov, passávamos ele na entrada e saída do transporte, e só então, éramos cobradas.

Caso você esqueça de validar a passagem, pode ter que pagar uma multinha.

Há também um cartão que é válido somente em Amsterdam (e não vai até o aeroporto), chamado GVB (se fala rrê-fê-bê ), que você compra para uso de 24 a 168 horas.

Para comprar, basta usar os guichês da estação de trem ou as máquinas.

Por fim, tem o Travel Ticket, que funciona ilimitado dentro da cidade e dá acesso ao aeroporto. Essa opção, pode ser comprada para 1,2 ou 3 dias.

Nesse caso, você consegue comprar em qualquer atração turística.

Sobre o Ov- Chipkaart, ou seja, um cartão pré pago

Três dias em Amsterdam – O que fazer?

Kalverstraat

A Kalverstraat é uma rua comercial, bem no centro de Amsterdam.

Nela, você encontra lojas como por exemplo: Nike, Vans, Esprit, H&M, Pandora e muitas outras.

São quase 3,5km de lojas e mais lojas.

Kalverstraat
Kalverstraat

Begijnhof

O Begijnhof é um cantinho escondido, atrás de uma portinha e antes de entrar, você não dará nada por ele.

É uma espécie de vila, aberta ao público, todos os dias das 9:00 às 17:00 horas. É uma vilinha mesmo, já que pessoas moram ali.

O Begijnhof foi fundado na idade média, para abrigar as beguinas, ou seja, mulheres que faziam votos e viviam em comunidade religiosa. Não eram exatamente freiras, contudo tinham que ser solteiras.

Lá, fica uma das casas mais antigas da cidade, a de número 34.

Casas de madeira, não são permitidas devido a incêndios, pois pegam fogo com facilidade, mas a de número 34 permanece original.

Ainda, você encontra duas igrejas por lá, a Begijnhofkapel e a igreja Inglesa. Não entramos em nenhuma, pois havia uma fila imensa.

É um cantinho bem calmo, no meio da agitada Amsterdam.

Mesmo calmo, durante o horário de funcionamento, sempre tem visitantes. Embora eu ache que para os moradores seja chato ter gente por ali todos os dias, vale a visita.

Três dias em Amsterdam
entrada de begijnhof
Três dias em Amsterdam
begijnhof
begijnhof
begijnhof
Três dias em Amsterdam
begijnhof
begijnhof
Igreja Inglesa

Red Light District – Três dias em Amsterdam

O verdadeiro nome do Red Light District é De Wallen.

É o bairro conhecido por ter muitas sex shops e pessoas nas vitrines, vendendo o corpo.

O lugar é bem animado, com bares, lojas, restaurantes e coffeeshops.

Descobrimos que não são só mulheres que trabalham atrás das vitrines. Por exemplo: se a luz é rosa é mulher; luz azul é homem; e quando for diferente, é travesti.

Fomos à noite e estava bem cheio, mas senti que éramos as únicas mulheres, e isso me deixou bem constrangida.

Em algum momento, fui entrar em uma sex shop, só tinha homem dentro dela e ao pisar no degrau, alguém mexeu comigo, e então fechei a cara e saí da loja.

No red light é proibido tirar foto, a galera reclama mesmo, eu fiquei até com receio de pegar no celular.

Em um momento, eu estava olhando o mapa pelo telefone, e comecei a ouvir gritos e palmas. Estavam chamando minha atenção, pois acharam que eu estava fotografando.

Eu bem que tentei, mas não consegui.

O mais engraçado é que quem trabalha nas vitrines, não fica seduzindo e nem chamando ninguém, as mulheres ficam no celular, fazendo as unhas ou palavras cruzadas.

Brincando com o perigo! hahaha

Albert Cuypmarkt

O Albert Cuypmarkt é um mercado de rua, ou seja, uma feira mesmo.

É uma feira diferente, com uma grande variedade de produtos, pois vende desde comida a roupas.

Fizemos umas boas aquisições nela, além de comidinha, compramos souvenir e echarpes lindíssimas (no vídeo tem todos os detalhes da vendedora).

Obviamente também comemos o biscoito holandês recheado de caramelo.

O nome dele é stroopwafel, e vai por mim, come na barraca que leva o nome do biscoito, você não vai se arrepender.

Albet Cuypmarkt
Albet Cuypmarkt
Albert Cuypmarkt

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Canal Cruise

O Canal Cruise é um tour pelos maravilhosos canais de Amsterdam.

Pegamos o barco na saída da estação de trem e demos uma volta de mais ou menos 1 hora, conhecendo a cidade por um outro ângulo.

O passeio é muito legal e o marinheiro vai explicando tudo, mas gente, fizemos isso no último dia, já estávamos muito cansadas, e com o balanço do barco, dei algumas cabeçadinhas.

Afinal, em viagem, com uma balançadinha, eu já tô longe.

Amsterdam Central
Estação de trem ao fundo e o lugar onde pegamos o barquinho.
Ready to go
Prontas para dar a nossa voltinha
Um pouquinho do canal cruise

Bloemenmarkt

Bloemenmarkt é um mercado flutuante de flores e com muita souvenir.

Ao passearmos por ele, nem percebemos que é flutuante, mas durante o canal cruise, conseguimos ter a real visão, já que temos o ângulo direto do canal.

Em frente as barracas, tem uma loja chamada Henri Willig, ou seja, uma loja de queijos gouda de diversos sabores e tem várias espalhadas pela cidade.

Recomendo demais o trufado e o defumado, que são divinos. E quem vos fala é uma pessoa que só come queijo derretido.

Enfim, até aguei aqui lembrando dessas delícias.

Bloemenmarkt
Bloemenmarkt a esquerda
Bloemenmarkt e as lojas de souvenir da frente

Casa da Anne Frank – Três dias em Amsterdam

Anne Frank foi uma menina que precisou se esconder dos nazistas, durante a Segunda Guerra.

Ela e sua família viveram em uma casa superlotada, com um esconderijo, sempre em silêncio e sem poder abrir uma janela, ou seja, algo completamente desumano.

Após algum tempo, foram pegos pela polícia e levados até um campo de concentração. E então, Anne nunca mais voltou.

Como judia e tendo estudado em escola judaica, li o diário dela, aos 13 anos.

Ouvi muito essa história, e ao visitar a casa dela, apesar de ser uma visita muito triste, foi bom ver de perto, tudo o que eu escutei um dia.

Não é para ser um passeio divertido e feliz, aliás, é um lugar triste, daqueles que saimos com dor de cabeça, como foi quando visitei o museu do holocausto, em Jerusalém.

Apesar disso é super necessário e importante, já que faz parte da história.

Acho que serve também para que nunca esquecermos das barbaridades que um ser humano é capaz de fazer, e o mais importante, não deixarmos que isso se repita.

A visita é completa e inclui audioguia, mas só é feita com ingresso comprado antecipado e com hora marcada, portanto, compre antes e esteja lá no horário correto.

Três dias em Amsterdam
Um pedacinho da casa, onde Anne Frank se escondeu, até ser levada pelos nazistas.

Dam Square

A praça Dam fica no centro da cidade.

Nela, você encontra o palácio real, que em holandês se chama Koninklijk Palais, o museu de cera Madame Tussaud´s e a igreja Nieuwe Kerk (que atualmente é um museu).

No dia que visitamos, estava tendo um evento, a praça estava lotadíssima, havia desfile, mas até hoje, não sei qual o motivo. Contudo, era um programa bem família.

Como era muito perto do hotel, passávamos sempre ali, mas só paramos por um tempinho, no primeiro dia.

Dam Square
Dam Square. A esqueda é o museu Madame Tussaud´s, enquanto a direita o Koninklijk Paleis.
Koninklijk Paleis
Koninklijk Paleis, ou seja, o palácio real de Amsterdam
Eventinho rolando na Dam Square, praça lotada em frente ao palácio real

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Bulldog

Então, o bulldog é o coffeeshop mais conhecido de Amsterdam.

Na verdade, ele é uma rede de coffeeshops e também de hotel.

Vamos a minha saga…

Eu sou MUITO careta, muito mesmo mas mesmo assim, queria visitar o Bulldog, já que faz parte da cultura deles.

Passamos na porta de um, e me deu uma super dor de barriga na hora de entrar. A sensação era de estar fazendo a coisa mais ilegal do mundo.

Tinha uma senhorinha lá dentro, super de boa, e eu mega nervosa, mas entrei mesmo assim.

Fui vendo o clima, o lugar lotado e minha dor na barriga só aumentava.

O Bulldog que visitamos, tinha dois andares e ficava bem próximo a red light.

O primeiro andar é um café mesmo, mas que é permitido fumar lá dentro, enquanto o outro andar, que é abaixo, se chama Cannabis Menu.

O Cannabis Menu é o local para comprar a maconha, com um quadro e um atendente para mostrar e oferecer os infinitos tipos.

Quando ele veio falar com a gente, disse que estava muito nervosa, que nunca tinha fumado, fui zoada e ainda ouvi que se eu não estava bem, não era para fazer.

Então, virei as costas, fui embora e a dor de barriga passou na hora.

Imagina só, se eu perco um dia de viagem porque fiquei mal com maconha. Nem pensar! A prioridade é aproveitar tudo o que o destino tem para me oferecer.

Hotel Bulldog
Hotel Bulldog
Bulldog
Bulldog, o coffeeshop

Nieuwmarkt

Próximo a estação central, o Nieuwmarkt é um local com muitos bares.

Estávamos de passagem, quando vi uma barraquinha com o famoso areque, ou seja, um peixe curtido na salmoura e encontrado nas águas rasas do Atlântico Norte, do Mar Báltico e do Pacífico Norte.

Um dia estava assistindo a um programa de TV, chamado Comidas Exóticas, e o apresentador estava em terras holandesas e comeu o Haring, como é chamado por lá.

Então, eu também tinha que experimentar o prato exótico e ainda da forma como só os fortes fazem.

Afinal, eu como sushi, então já estou acostumada com peixe cru e amo.

Nem acreditei quando achei a barraquinha, não foi fácil, elas não estão em todas as esquinas.

O arengue pode ser comido de três formas e todas cruas:

  • no sanduíche,
  • cortadinho,
  • inteiro, você pega pelo rabo, levanta a cabeça e se joga. A minha opção, like a local.

Todas as opções, acompanham cebola crua e picles.

E vou te falar, apesar da forma homem das cavernas de comer, é bem gostoso, praticamente um sashimi inteiro.

O lado ruim é que, ainda que tenha segurado o rabo com guardanapo, fiquei o dia inteiro com cheiro de peixe na mão.

Então, essa sou eu, comendo um peixinho like a local.

Museumplein

A museumplein é a praça dos museus.

Nela, você encontra o Rijksmuseum, o Museu Van Gogh, o Moco e o Museu Stedelijk.

Desses 4, visitamos os três primeiros. Fora os museus, a museumplein abriga o Concertgebouw , isto é, um local para concertos.

Nessa praça, além das barraquinhas para lanche, onde comemos um hot dog, entre uma visita e outra, também estava com uma super pista de patinação no gelo, já que era inverno.

Três dias em Amsterdam
Pista de patinação no gelo na Museumplein. Ao fundo, o Rijksmuseum
Três dias em Amsterdam
Rijksmuseum
Museumplein

Rijksmuseum

Rijksmuseum
A fachada do Rijksmuseum, que parece mais um palácio

O Rijksmuseum (leia-se RAIKSMUSEUM) é o maior museu da Holanda, ele conta com 150 salas e abriga a maior coleção holandesa do mundo.

Uma das grandes estrelas, é o quadro A Ronda Noturna, do artista local Rembrandt. Por isso, há uma sala só para ele, a sala 224.

Além de Rembrandt, o museu também conta com obras de Jan Vermeer, Frans Hals, Jacob Van Ruisdale, entre outros.

Ainda, há uma coleção com obras do período de ouro das navegações, entre 1584 e 1702, quando os navios da Holanda dominavam todas as rotas de comércio e dessa forma, se tornou a primeira potência capitalista ocidental.

Tudo isso, fez com que aumentasse a produção de artes.

O museu é imenso, e para você não perder tanto tempo, segue uma seleção das principais obras.

Principais obras de Rembrandt

  • Noiva Judia (1665);
  • Ronda Noturna (1642);
  • Síndicos da guilda dos Drapers (1662);
  • Saskia com véu (1633)
  • Titus como São Francisco (1660)
  • Auto-retrato como Apóstolo Paulo (1661)
  • Tobias e Anna com a cabra (1645)
  • Auto-retrato, jovem (1629)
Síndicos da guilda dos Drapers (1662);
Síndicos da guilda dos Drapers
A Noiva Judia
A Noiva Judia, de Rembrandt

Principais obras de Vermeer

  • A Leiteira (1660);
  • A carta de Amor (1669/1670);
  • Mulher de azul lendo uma carta (1662/1664);
  • A pequena rua (1657)
  • A Criada na Cozinha (1658)
A Leiteira
A Leiteira, de Vermeer

Principais obras de Frans Hals

  • Retrato do casal Isaac Abrahamsz Massa e Beatrix van der Laen, de Frans Hals (1622);
  • Bêbado alegre (1628/1630)
  • Retrato de Lucas de Clercq (1635);
  • O retrato de Nicolaes Hasselaer (1630/1633)

No Rijksmuseum, também está o quadro A Batalha de Waterloo, de Jan Willem Pieneman.

A Batalha de Waterloo
A Batalha de Waterloo
Rijksmuseum
Rijksmuseum
Rijksmuseum
Rijksmuseum
A Ronda Noturna
Queríamos ver A Ronda Noturna mas ela estava em manutenção
A maior biblioteca pública de pesquisa de arte da Holanda
E no meio do museu, está a maior biblioteca publica de pesquisa de arte do país.
Vitrais no meio do museu
Vitrais pelo museu, cada um conta uma história
Três dias em Amsterdam
Pelos corredores
Pelos corredores
Pelos corredores
Rijksmuseum

Museu Van Gogh

Esse museu é dedicado ao pintor Vincent Van Gogh, um artista local, bem conhecido, que certamente, você já ouviu falar.

O museu não só tem seus quadros, mas também cartas e desenhos.

Tudo é montado com uma linha do tempo, em ordem cronológica, sendo possível observar toda a sua evolução.

Eu curti demais esse museu, Van Gogh tem obras que fazem o meu estilo, e seus quadros refletem o seu estado, já que o pintor viveu momentos difíceis e enfrentou a depressão.

Em uma de suas crises, cortou a orelha com uma lâmina de barbear. Há algumas especulações a respeito disso, como por exemplo: para mandar para amante quando descobriu que ela estava apaixonada por seu amigo Gauguin; ou que ele teria brigado com Paul Gauguin ou que seu irmão Theo iria se casar, e ele era seu melhor amigo e ainda dependia dele financeiramente.

Ao pensar em Van Gogh, pensa-se que ele era rico e tinha fama. Contudo, essa está longe de ser a realidade, era pobre e desconhecido. Sua fama veio após a sua morte.

Ele se deu um tiro e depois de três dias, não resistiu. Em seguida ao seu falecimento, foi reconhecido e chamado de gênio.

Imagina só, você querer viver da sua arte, criar, se dedicar e só ficar conhecido, após a morte. Afff.

No museu, também há obras de pintores que eram referências para ele, como: Paul Gauguin, Henri Toulouse-Lautrec e Monet.

Museu Van Gogh
Museu Van Gogh
Auto retrato
Auto retrato
Girassois
Girassois
Pietà depois de Delacroix
Pietà depois de Delacroix
Amendoeira em Flor
Amendoeira em Flor , o meu preferido
Auto retrato
Auto retrato, após o corte na orelha
Três dias em Amsterdam
Enquanto isso, no meio do museu, uma parede com os famosos girassois

As principais obras de Van Gogh

Pensando em facilitar a sua vida, selecionei as obras mais conhecidas dele, de modo que você não passe direto por nenhuma.

  • Os comedores de batatas (1885)
  • Caveira com cigarro acesso (1886)
  •  A ponte Debaixo de Chuva (1887)
  • Natureza morta com absinto (1887)
  • A italiana (1887)
  • A vinha encarnada (1888)
  • A casa amarela (1888)
  • Autorretrato como artista (1888)
  • O terraço do café em Arles à noite (1888)
  • Retrato do Dr. Gachet (1890)
  • Girassóis (1888)
  • Campo de trigo com corvos (1890)
  • Vista de Arles com Lírios (1889)
  • Noite Estrelada (1889)
  • O Escolar (1889)
  • O velho moinho (1888)
  • Oliveiras (1889)
  • Autorretrato com orelha enfaixada (1889)
  • Vista de Arles, Pomar em flor (1889)
  • A Igreja de Auvers (1890)

Moco Museum

Tanto o Moco quanto o Stedelijk museum são museus de arte moderna.

Dos museus que visitamos, esse foi o que eu menos gostei e vou te dizer o por quê.

Eu adoro arte moderna, e estávamos em um impasse, pois eu queria ir em um e a Andressa queria ir no outro. Sabíamos que só teríamos tempo para ir em um e fomos ao Moco, porque a Pindola queria um guarda chuva do museu e ela não comprou.

O Moco é um museu pequeno e novo, foi inaugurado em abril de 2016.

Ele possui obras de artistas renomados, como por exemplo: Banksy, Andy Warhol e Os Gêmeos.

Apesar desses grandes nomes, não amei pois achei as obras muito politizadas, uma coisa mais alternativa e isso não faz meu estilo.

Compramos a entrada na hora e ele não aceita dinheiro, somente cartão e achei o ingresso caro para o que o museu oferece.

Contudo, isso é questão de gosto e pode ser que você ame.

Três dias em Amsterdam
Moco Museum
Três dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em AmsterdamTrês dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em Amsterdam
Bansky
Três dias em Amsterdam
Os Gêmeos
Três dias em Amsterdam
Damien Hirst
Três dias em Amsterdam
Damien Hirst
Três dias em Amsterdam
Damien Hirst

Stedelijk Museum

Apesar de não ter visitado, vou falar um pouquinho dele para você.

O Stedelijk Museum, é o maior museu de arte moderna da Holanda.

Inaugurado no final do século XIX, possui obras de nomes como por exemplo: Van Gogh, Matisse, Chagall Mondriaan, Pollock, Warhol, Kandinsky.

No museu, também há obras interativas, ou seja, excelente para as crianças.

Finalizando

Assim foram nossos dias em Amsterdam.

Apesar de corridos, fizemos bastante coisa e aproveitamos muito.

Adoraria ter ficado mais e ter visto umas coisinhas que eu tinha planejado, mas no fim, não deu tempo.

Enfim, tudo se torna motivo para voltar, é humanamente impossível conhecer uma cidade em 3 dias.

Caso tenha ficado com qualquer dúvida ou tenha qualquer coisa para acrescentar, deixe seu comentário ou entre em contato.

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