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Definitivamente, viajar sem fazer uma programação, não é pra mim. Contei no post de Roma que não tive tempo de planejar essa viagem e acabei descobrindo lá o que fazer. Nesse post, vou mostrar para vocês, uma Mykonos além das festas.
Certamente, o verão na Grécia é o melhor momento para ir, inclusive, muita coisa fica fechada nas ilhas, durante a temporada mais fria.
Eu não fui no auge do verão, ou seja, em agosto. Fui final de junho, isto é, o inicio da estação, quando tudo ainda está mais calmo e também mais barato.
Se você busca dias quentes, mas ainda assim mais vazios, o mês de junho, já é uma ótima opção.
Ficamos três noites e dois dias e meio por lá. Achei pouco, a minha sensação é que apenas passei e não conheci a ilha. Se eu tivesse conseguido fazer um planejamento decente, certamente, não teria esse sentimento e ainda, otimizaria meu tempo.
Chegamos em Mykonos de avião, em um voo desesperador e eu contei tudo aqui. Logo na chegada, o dono do nosso hotel já estava nos esperando, um serviço incluído no preço.
O hotel escolhido foi o With-Inn, uma propriedade familiar do jeito que eu estava procurando, ou seja, aquelas casas bem gregas e branquinhas.
O quarto é super amplo, bem confortável e com um visual sem igual.
Administrado por 2 irmãos ultra simpáticos, com o real objetivo de agradar e ajudar seus hóspedes. Por mais de uma vez, um deles nos levou no centro e também, ao porto para seguir viagem.
Ainda, foram as dicas deles que fizeram a nossa viagem.
Quando escolhi me hospedar nele, busquei um lugar próximo ao porto, para que a chegada e saída da ilha, se tornassem mais práticas. Eu ainda não sabia que chegaria de avião.
Ele fica entre o porto e a cidade antiga, super perto de ir a pé, fizemos isso várias vezes, mas deve ter muita atenção, já que a estrada não tem calçada. Então, atenção redobrada.
Ainda, fizemos o percurso mais de uma vez de ônibus. Estávamos na Grécia, mas por aqui era Grécia sem glamour! Havia um ponto de ônibus na porta, e então era bem fácil, somente tínhamos que estar ligadas ao horário que eles passavam.
Em suma, recomendo o hotel, amei me hospedar nele!
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Mykonos é conhecida como a ilha das festas, muito badalada cheia de jovens e beach clubs.
Apesar disso, eu e minha mãe não fizemos nada referente a badalação. Nossa viagem para Mykonos foi além das festas.
Chora ou Mykonos Town são os nomes dados ao centro da ilha. Pensem em um lugar charmoso, eu não sabia para onde olhar, pois era tudo branquinho e cheio de flores. Lindo!
Fomos andando por todo centro, entrando pelas ruelas em labirinto, até que chegamos nos moinhos, um dos cartões postais de Mykonos. Foram construídos no século XVI pelos venezianos, e tinham como objetivo armazenar grãos.
Na frente dos moinhos, está Little Venice ou pequena Veneza, ou seja, diversos bares e casas de frente para o mar, lembrando a cidade italiana. Sentamos em um bar e tomamos um drink. De fato, é muito gostoso e relaxante sentar ali.
Como fomos a tarde, estava bem vazio e não voltamos a noite, mas dizem que fica super lotado e é um lugar super disputado.
Conhecemos duas praias. A primeira, mais próxima ao hotel, chama Agios Stefanos e a segunda é a praia de Kalafatis, quase que do outro lado da ilha.
As duas praias foram indicação. A Agios Stefano fica um pouco depois do porto, é uma praia mais da cidade, nada badalada, mas com uma certa estrutura.
As praias na Grécia, tem estrutura de barraca e espreguiçadeira na areia, que custam em média de 20 a 40 euros o set, isto é, guarda sol e 2 espreguiçadeiras. Porém, quanto mais perto do mar, mais caro é.
Em nossa viagem grega sem glamour, esticávamos nossa canga na areia mesmo ou sentávamos no restaurante, já que só precisava consumir alguma coisa.
Por ser uma praia mais urbana e perto do porto, não tem o mar mega turquesa, apesar de transparente, mas ainda assim, é uma praia bem bonita e com mar calminho.
Começamos a ir caminhando, mas no meio do caminho, pegamos um taxi e chegamos em 1 minuto, e voltamos de ônibus. Em cada ponto, tem um aviso com os horários.
Eu sempre tirava foto e ficava ligada para saber em que momento, deveria sair da praia.
Já a praia de Kalafatis, que fica bem longe do hotel, quase que do outro lado da ilha, é um estouro. Ou seja, o mar é um desbunde, tem um restaurante lindo e seu esqueminha na areia.
Sentamos no restaurante e tomamos uns bons drinks e ficamos ali curtindo um marzão.
Para essa praia, fomos e voltamos de ônibus. Tivemos que pegar um até o centro e do centro pegamos outro até a praia. Para voltar, foi a mesma coisa.
O vídeo com a filmagem dessa praia está imenso, por isso, não consigo colocá-lo no post. Então, eu dei um jeitinho e consegui uma forma de vocês assistirem a ele. A única coisa a ser feita é clicar aqui.
Viaje conectado com o chip Easysim4U.
Apesar de não ser o meu passeio preferido, é um dos must go de Mykonos. Delos é um sítio arqueológico próximo a ilha.
Delos começou a ser habitada em 1000 A.C pelos jônicos, e depois no século IV A.C, os atenienses se apossaram da ilha e começaram um processo de purificação, ou seja, pegaram os corpos enterrados lá e levaram para ilha de Rinia.
A partir disso, nascimentos e mortes ficaram proibidos por lá, isso porque é um lugar sagrado.
Depois, se tornou local de peregrinação e também o maior centro comercial do mundo, na época.
Com o passar do tempo, Delos foi sendo atacada até que foi completamente desabitada.
Localizada a cerca de 40 minutos do centro de Mykonos, a ilha de Delos é onde nasceram os filhos de Zeus, os gêmeos Ártemis e Apolo.
Os gêmeos são filhos de Zeus com Leto, um caso extraconjugal do Deus, durante seu casamento com Hera.
Quando Hera descobriu a traição, se juntou com Gaia, a Deusa da Mãe Terra, para que não houvesse nenhum canto na terra que essas crianças pudessem nascer.
Poseidon, o Deus dos Mares, se comoveu e fez surgir uma ilha, ou seja, a ilha de Delos. Por não pertencer a Gaia, ela não tinha mais como ajudar Hera.
Dessa forma, aconteceu o “nascimento” da Ilha de Delos.
Nela, encontramos ruínas do Santuário de Ártemis, os cinco tesouros, templos de Apolo, terraço dos leões, entre outras.
Essa é uma igreja de arquitetura bem típica, que achamos por acaso. Ela combina elementos bizantinos, vernaculares, tradicionais e ocidentais
Localizada no centro de Mykonos, no bairro Kastro, que é o mais antigo da cidade.
Sua construção teve inicio em 1475, e na verdade, ela é uma junção de outras 4 igrejas, ou seja, são 5 igrejas em 1.
Infelizmente, não conseguimos entrar, pois todas as portas estavam trancadas. E ainda, nossas fotos ficaram péssimas, que não tenho coragem de postar.
Quando viajo com a minha mãe, não comemos em nenhum lugar em especial, porque ela não liga para isso. Apenas, passamos e sentamos, se gostarmos.
Nunca comemos em um lugar mega sofisticado ou premiado.
Acontece que em um dos dias, não queríamos ter que ir até o centro e ainda procurar um lugar. Então, escolhemos comer no restaurante que fica na esquina do hotel.
Um lugar alto e com varanda e uma mega vista do por do sol. A escolha foi o Compass Mykonos.
A minha escolha foi um polvo, que estava dos deuses.
Nesses dias pela ilha, experimentamos várias coisas gastronomia local. Apesar de não conseguir lembrar o nome dos restaurantes, tenho foto de todos os pratos.
Um prato típico que experimentamos foi o Svoulaki, ou seja, uma espécie de Kebab, um carne giratória enrolada em um wrap com muitas coisas dentro.
Existe um restaurante na ilha, que leva o nome do prato e foi lá que comemos.
Outro prato grego que era pedido todos os dias, é a salada grega, isto é, um mix de tomate, azeitona, pepino e queijo feta regados a muito azeite.
Por fim, a moussaka, que pode ser considerada um escondidinho de berinjela ou então uma lasanha de batata, recheada de berinjela grelhada com molho branco, bolonhesa e muito queijo. Qual definição você gosta mais?
E assim, vivemos Mykonos além das festas.
Se ficou alguma dúvida ou você quer completar com alguma informação, deixe seu comentário ou me mande uma mensagem.