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Assim como Sevilha e Granada, Córdoba está localizada na região da Andaluzia, no sul da Espanha.
Assim como nas outras duas, dediquei 2 dias e meio da viagem para ela.
Córdoba foi criada por muçulmanos, judeus e cristãos. De modo que, como conto no post de Jerusalém, as três religiões vivem em paz.
Quando estava pesquisando sobre onde ficar por lá, vi que era legal ficar pelo centro histórico, e foi lá que escolhi me hospedar.
A vantagem de ficar nessa área, é que boa parte dos pontos turísticos da cidade estão lá.
Para terem uma ideia, eu só precisava atravessar a rua para ir para a Mesquita Catedral de Córdoba, um dos principais pontos. O hotel escolhido foi o Exe Conquistador, e eu não tenho como descrever a maravilha que foi, quarto amplo, localização sem igual.
Uma atualização: o hotel foi totalmente reformado, entrei para atualizar o link e já não é mais o mesmo que fiquei, pois fizeram uma super melhoria.
Então, eu fui no inverno, início de janeiro.
Não vou dizer que foi ruim (também não foi tão bom assim, não imagine que te quero mal…), mas eu passei um friozinho.
A primavera ou outono, ou seja, março a junho e setembro a dezembro, são sempre boas épocas, porém eu excluiria os meses de junho e dezembro.
Quanto ao verão, além de ser alta temporada e a cidade estar lotada, as temperaturas chegam as alturas, quase 40 graus.
Então, como era só atravessar a rua do meu hotel para a Mesquita, comecei por ali.
Ela é enorme e linda, com a arquitetura árabe.
A mesquita já foi um dos maiores templos muçulmanos do mundo. Hoje é uma igreja, e por isso o nome Mesquita Catedral.
Quando se entra por qualquer uma das portas, sai em um pátio (patio de los naranjos) muito fofo, com as tradicionais laranjeiras da Andaluzia, que eu tinha muita vontade pegar, mas não vi ninguém fazendo, então não fiz.
Uma vez no pátio, é só comprar o ingresso para entrar na imensidão que é a Mesquita. Uma coisa de outro mundo, um mistura arquitetônica, duas religiões juntas no mesmo lugar, enfim, impossível descrever, apenas dizer que é linda.
De frente para a mesquita, está o Rio Guadalquivir, e para chegar lá, você vai ter que passar pela Puerta del Puente, que funciona como um mirante.
Ao atravessar a porta, dá diretamente na Puente Romano, uma ponte de pedestre, com vendedores e artistas de rua.
No final da ponte, há uma torre, que é um museu chamado Torre de Calahorra. Um museu vivo, ou seja, na entrada recebemos fones e há bonecos que contam a história da convivência entre as três principais religiões: Judaísmo, cristianismo e muçulmana.
Bem perto de onde estava, tem também o Alcazar de los Reyes Cristianos, que é uma antiga fortaleza e posteriormente, se tornou residência dos reis católicos. Voltei a noite, pois aconteceria o show das luzes, que é lindo. São luzes dançantes e coloridas nos jardim.
Ainda na cidade antiga, o bairro Juderia, ou seja, o bairro dos judeus, possui alguns pontos de visitação, como por exemplo:a sinagoga; a casa de Sefarad, que é um museu sobre os judeus espanhóis; e também a rua mais fofinha de Córdoba, a callera de las flores, cheia de vasinhos de flor pendurada na parede.
Na Espanha, o dia dos reis é muito importante, e eu estava lá esse dia, ou seja, estava lá no feriado.
Viajar em feriado, se não for um destino super turístico, é um problema, porque você perde o dia.
O dia dos reis é o dia que as crianças ganham os presentes, dia 06/01, é como se fosse, o nosso Natal, é nesse momento que as crianças ganham seus presentes. Em resumo, o Natal é um dia de ficar com a família.
Então, o que restava para fazer no feriado? Coisas que não se paga entrada, pois de resto, tudo é fechado.
Na área mais moderna, ficam as lojas e prédios novos, mais ainda é possível ver o contraste antigo x moderno, principalmente, com a Torre de Malmuerta, um dos portais da cidade. Reza a lenda que seu nome se dá pela morte de uma moça pelo marido ciumento. Ela está localizada perto da praça de Colon.
Ainda nessa área, só que mais perto da cidade antiga, está o mercado Victória, que é um mercado gourmet. Sabe esses espaços com diversos stands de vários restaurantes diferentes? Então, eu amo visitar esse tipo de lugar, e adorei o de Córdoba.
Logo depois, no caminho para voltar, passei pelo templo romano, que foi descoberto durante a construção da prefeitura, no século XX, mais precisamente, nos anos 50.
Em seguida, saí na Plaza de la corredera, uma praça toda em arcos, com restaurantes e lojas ao redor. Ela me lembrou muito a Plaza Mayor, de Madrid.
Por fim, já no último dia, conheci a Madinat Al Zahra.
Esse passeio é complicadinho de chegar, então, compramos antecipadamente. Você pode garantir o seu aqui. Não esqueça de escolher a opção que inclui transporte.
Mas então, o que é a Madinat al Zahra?
No ínicio do século X, o califa Abd al-Rahman III, ordenou que construíssem uma cidade-palácio, a Madinat al Zahra. Seu nome traduzido, significa “cidade brilhante”
Atualmente, a Madinat é um sítio arqueológico, as ruínas do que sobrou do ambicioso palácio. O projeto conta com salões de recepções cerimoniais, mesquitas, escritórios, jardins, oficinas, quartéis, residências e banhos abastecidos pelo sistema de aquedutos, enfim, algo bem ambicioso.
Além disso, já funcionou como sede do governo.
Apesar de não ter comido super bem na cidade, teve um lugar que foi incrível, um restaurante italiano delicioso, chamado La Tagliatelle.
Como era super pertinho, fomos andando, e nada melhor do que andar para conhecer uma cidade, né?!
Dessa forma, passamos pelo Teatro Gongora, que tem uma fachada bem bonita.
Nessa região, também tem muitas lojinhas, em ruas como por exemplo: Calle Conde de Gondomar, Calle Concepcion e Calle Moreria.
E aí, curtiu essa viagem? Então, confira os outros posts dessas férias:
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