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Children´s Museum, Tel Aviv: A experiência mais surreal da minha vida

13 de agosto de 2019

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Na minha segunda vez em Israel, pude visitar o Children´s Museum, ou seja, o museu das crianças.

Queria muito ter ido na minha primeira visita ao país, porém não rolou. Mas como tudo que não conseguimos visitar durante uma viagem, se torna motivo para voltar, pouco tempo depois, eu estava lá e consegui conhecer o museu.

Sobre o Children´s Museum

O museu fica no bairro Holon, um pouco distante de onde estava, mas o transporte público em Israel funciona muito bem. Para saber como chegar e como sair de lá, usei o aplicativo Mooveit.

As exposições do museu são interativas, por isso possuem número limitado de participantes e hora marcada. O ingresso deve ser comprado com antecedência aqui.

Além disso, você vai para a exposição que comprou, não é algo como em outros lugares, que você compra as entradas e visita todo o museu. Nesse caso, você compra a exposição.

Ainda, para cada exposição há uma idade mínima, portanto, se atentem a isso.

Próximo ao Children´s Museum

O museu fica em uma área que mais parece um shopping a céu aberto.

No seu entorno, há diversos brinquedos e restaurantes, isto é, um local para família realmente passar o dia e curtir muito.

Eu só consegui fazer a reserva para o final do dia, mas é possível comprar mais exposições e passar o dia inteiro por ali.

Dialogue in the dark – diálogo no escuro

Muitas pessoas chamam o museu das crianças por museu dos cegos, devido a essa exposição.

A visita dura cerca de 2 horas, temos um líder cego que nos acompanha e sabe tudo sobre os lugares que visitamos.

Ao entrar, enquanto ainda temos um pouco de luz, recebemos nossas bengalas para deficientes visuais e então, seguimos em frente.

Nesse momento, minha tia desistiu de seguir, pois entrou em pânico e descobrimos que isso é muito comum. Muitas pessoas, só conseguem finalizar a visita na segunda ou terceira vez.

Por muitas vezes, nos foi dito que poderíamos desistir, que nosso guia nos levaria a saída, sem problemas.

Então, seguimos por várias salas, como por exemplo: um parque, uma feira, um passeio de barco, uma sala de casa e uma cafeteria. Nessa última, sentamos em mesa, tiramos todas as dúvidas com nosso guia e ainda podemos fazer compras.

Foi tudo tão impressionante. O guia perguntava se eu queria saber onde estava o telefone na sala e me levava até lá, ou então, se eu queria saber onde estava a barraca de frutas. Ele conhece aquele lugar melhor do que ninguém.

Conversa marcante

Na cafeteria, o último cômodo que visitamos, sentamos todos na mesa e conversamos com o nosso guia. É o momento de tirar qualquer dúvida.

Nesse momento, ele nos dá uma lição de vida! Conta tudo com leveza e senso de humor.

Foi muito bonito vivenciar, ouvir e aprender com suas histórias.

Logo de cara, perguntaram sobre o lado negativo da deficiência e para ele, o pior é a forma diferente como é tratado, ele não precisa disso, ele é capaz de fazer tudo sozinho.

Ele contou que faz tudo sozinho, inclusive, mora sozinho.

Ainda, contou que perdeu a visão há 2-3 anos, atualmente, ele tem 51 anos e quando perguntamos se ele preferia ter nascido cego, ele disse que não, pois ele conseguiu ver coisas e guardar, hoje ele pode imaginar.

O que mais marcou, foi quando perguntaram como seu filho lidava com a deficiência visual dele. A resposta foi a coisa mais linda que eu ouvi.

Ele disse que muitas pessoas perguntavam isso e então, resolveu perguntar ao menino o que ele achava. As crianças são seres tão puros, que a resposta foi que tudo bem, eles se amavam e era o que importava.

Também perguntamos sobre os relacionamentos. E no maior bom humor, ele respondeu que vai à blind dates (encontro as cegas).

Ainda, ele falou que muitas mulheres pulam fora quando descobrem que ele não enxerga. Quanto a isso, ele apenas disse que elas não mereciam elem quem não as queria era ele.

Desse modo, terminou a experiência da cegueira. Uma lição!

Outras exposições

O Children´s Museum conta com outras exposições também.

A invitation to silence, ou seja, um convite ao silencio, é para vivenciar uma comunicação não verbal, com deficientes auditivos.

A Dialogue with time, isto é, conversa com o tempo, é para passar um tempo com guias maiores de 70 anos e aprender mais sobre o envelhecimento.

Além dessas exposições vivenciais, há as mais infantis, como por exemplo: Beatles, aliens, a floresta mágica e a sobre borboletas.

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