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Sabe aquele ditado popular que diz ” quem tem amigos, tem tudo” ? Então, concordo 100 % com ele. Mesmo 2020 sendo um ano estranho, as pessoas ao me redor são tão maravilhosas, que elas se oferecem para fazer post para o blog. Dessa vez, a Paula, dona do perfil @cantinho_doslivros , viciada em livros e café, vai contar sobre os seus 4 dias em Berlim.
Na verdade, estamos fazendo no mesmo esquema do post anterior, sobre a rapidinha da Leka em São Paulo, ou seja, ela me conta e eu escrevo.
Berlim é a capital da Alemanha e um lugar que já passou por muita coisa. Estar lá é como ter uma aula de história. Pois é, a capital alemã já foi dividida em duas, já viveu guerras e momentos de horror durante o holocausto.
Contudo, conseguiu se reerguer e hoje está aí, vibrante, emanando cultura e beleza.
Eu sempre indico se hospedar por Mitte, ou seja, o bairro central da cidade. Porém, o centro é enorme, então, recomendo um hotel próximo a Alexanderpltaz ou do Portão de Brandeburgo.
Como por exemplo: B&B Hotel Berlin Alexanderplatz, Holiday Inn Berlin-Alexanderplatz ou NH Collection Berlin Mitte am Checkpoint Charlie .
A Paula se hospedou fora dessa região, pois queria uma experiência diferente. O hotel escolhido foi o S/O Berlin Das Stue, na região do Tiergarten, que falo mais a frente.
O S/O Berlin Das Stue é um hotel 5 estrelas, com vista para o Tiergarten e também para o zoológico. Ainda, abriga um SPA e um restaurante estrela Michelin, o 5-cinco by Paco Perez.
Apesar de não ser perto do metrô, é super possível ir andando ou pedalando, como fazem os locais. A estação mais próxima fica a cerca de 1km de distância.
Então, se você quiser uma experiência mais romântica e um hotel 5 estrelas, fica essa dica. De acordo com a Paula, esse hotel é S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L
Assim como Londres, Berlim é dividida por zonas, e são elas: A (centro) ,B (periferia) e C (cidades vizinhas).
Como a cidade é dividida por zonas, seus tickets também são vendidos de acordo com elas: zona AB, zona BC, zona ABC. Mas atenção, se você ultrapassar a zona C, o valor da sua passagem será maior.
O transporte público é integrado, portanto, o ticket pode ser usado em todos os tipos de transporte.
Além disso, também há o RING, ou seja, uma espécie de expansão do S-Bahn, que circula pelo centro, no sentido horário e anti-horário. O Ring faz a ligação entra algumas estações de U-Bahn e S-Bahn.
Nas estações você pode escolher qual tipo de cartão turístico serve mais para o seu estilo. Escolha entre o Berlim Welcome Card e o Berlim City Tour Card.
Ambos incluem transporte ilimitado, são vendidos por dias de uso e incluem descontos em atrações.
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Tiergarten é um bairro central, vizinho ao Mitte, que falei mais acima.
Ele é famoso pelo parque, que leva o mesmo nome, isto é, o segundo maior parque de Berlim, com 210 hectares.
O parque começa no Portão de Brandenburgo, que é a antiga porta da cidade, um dos monumentos mais importantes. Foi reconstruído no final do século XVIII como um arco do triunfo neoclássico.
Além do Portão, o parque é cheio de pontos de interesse, como por exemplo: Siegessäule – Coluna da Vitória, o Palácio Bellevue, a Casa das Culturas do Mundo, Memorial de Guerra Soviético, além de muitas esculturas.
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O bairro ainda abriga a Postdamer Platz, ou seja, uma praça moderna, com shopping, um cassino, um cinema e vários restaurantes. Mas não é só isso, sua história vai além de tudo o que a praça abriga.
Em 1924, a Postdamer Platz recebeu o primeiro semáforo da Europa, que simbolizava a metrópole avançada que Berlim era nessa época.
Durante a Segunda Guerra, em 1945, a praça ficou destruída. Depois, com a divisão de Berlim, o muro passava bem no meio da praça, fazendo com que ela fosse completamente esvaziada.
Após a derrubada do muro, em 1989, a Postdamer passou por uma reconstrução, se tornando novamente, um local importante.
Ainda no bairro, você encontra a Kaiser Wilhelm Gedächtniskirche, ou seja, Igreja Memorial Imperador Guilherme.
Uma igreja construída entre 1891 e 1895 por iniciativa do imperador Wilhelm II e desenhada por Franz Schwechten em estilo neo-romano. Muitos a chamam de igreja quebrada, pois sua torre foi quebrada na Segunda Guerra e não foi reconstruída.
Um dos mais visitados pontos turísticos de Berlim é o Memorial aos Judeus Mortos da Europa, em homenagem aos 6 milhões de judeus mortos durante o holocausto.
São 2711 blocos de concreto, que foram desenhados “para produzir uma atmosfera confusa e intranquila, e toda a escultura visa representar um sistema supostamente ordenado que perdeu o contato com a razão humana”.
Lembrar para não repetir. Veja aqui a minha visita ao museu do holocausto, em Jerusalém.
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A primeira atração de Mitte, vai ser o Palácio do Reichstag, isto é, a sede do parlamento alemão. No parlamento, é possível subir em sua cúpula de vidro, Cúpula do Bundestag, Mas para isso, é necessário fazer reserva antecipada.
Alexanderpltaz é uma das principais praças de Berlim e um grande centro comercial. Seu nome é em homenagem ao czar russo Alexander I.
Ainda, é um grande terminal de transporte público, pois ali passam diversas linhas de metrô, ônibus, tram, enfim… todos os transportes.
Assim como muitos lugares de Berlim, a Alex, como é chamada pelos locais, foi destruída durante a Segunda Guerra e reconstruída.
A Alexanderpltaz ainda abriga outros pontos de interesse, como por exemplo: Urania-Weltzeituhr, um relógio com horários de várias cidades; Fonte da Amizade Internacional e a Berliner Fernsehturm, ou seja, a torre de TV, com 368 metros de altura.
Também no entorno da praça, está a Rote Rathaus, isto é, um edifício de tijolos vermelhos, sede da prefeitura e câmara dos vereadores.
Enquanto Berlim estava dividida, a Rote Rathaus era a prefeitura do lado oriental, que era controlada pelos soviéticos. Após a queda do muro, voltou a ser prefeitura de toda Berlim.
Outras duas praças que fazem parte de Mitte são: Bebelpltaz e Gendarmenmarkt.
A primeira é onde aconteceu a queimada dos livros, no ano 1933. No dia 10 de maio, livros de autores censurados pelos nazistas, como por exemplo: Karl Marx, Heinrich Heine ou Sigmund Freud.
Já a Gendarmenmarkt, é a praça que muitos berlinenses consideram a mais bonita. Três prédios compõem a praça: a Konzerthaus (Casa de Concertos) e as igrejas Französischer Dom (Catedral Francesa) e a Deutscher Dom (Catedral Alemã).
A ilha dos museus está localizada sobre o rio Spree, no centro da cidade de Berlim!
Leva esse nome, pois conta com vários museus, como por exemplo: Altes Museum, Neues Museum, Alte Nationalgalerie, Bode-Museum e Pergamonmuseum.
Altes Museum: construído entre 1823 e 1830 para guardar as obras da família real da Prússia. Atualmente, abriga obras da Grécia e Roma Antiga.
Neues Museum: antigamente chamado de Museu Real Prussiano, foi destruído durante a guerra e reaberto em 2009. Com coleções sobre a Pré-
História, História Antiga e Egito Antigo. Ele é a casa do busto de Nefertiti
Alte Nationalgalerie: Inspirado na Acrópole de Atenas, esse museu exibe coleções do Impressionismo, Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo.
Bode-Museum: aberto em 1904 e depois de anos de restauração foi reaberto em 2006. Possui coleção de esculturas, Arte Bizantina e uma coleção de moedas.
Pergamonmuseum: é o mais visitado de todos. Sua construção demorou 20 anos e terminou em 1930. Ele apresenta antiguidades em tamanho real, como: o Altar de Pérgamo – a entrada de um templo da antiguidade grega, com suas escadarias, colunas e esculturas; o Portão do Mercado de Mileto, uma construção romana do Século 2 na cidade de Mileto; a Porta de Ishtar, o oitavo portão que dava acesso a cidade da Babilônia; a Fachada de Mshatta, que fez parte do palácio Qasr Mshatta na Jordânia.
Ainda, na ilha dos museus ou Museumsinsel, está a Berliner Dom, ou seja, a Catedral da cidade e a maior e mais importante igreja protestante de Berlim. Com arquitetura neobarroca, sua construção teve início em 1895.
Não diferente de outras atrações da cidade, a catedral também foi atingida durante a Segunda Guerra, ou melhor, sua cúpula foi atingida e anos depois, reconstruída.
Falando em sua cúpula, ela pode ser acessada e você pode ver um mega visual lá de cima, mas para isso, vai precisar subir 270 degraus.
Em Kreuzberg, a Paula visitou a Topografia do Terror é um museu ou como os alemães chamam, lugar de lembrança, onde mostra tudo o que foi feito pelos nazistas. Por isso, leva o nome de terror.
Próximo da topografia, está o Checkpoint Charlie, isto é, um dos principais pontos turístico de Berlim.
É um posto militar que ficava na fronteira da Berlim Oriental e Ocidental no período da Guerra Fria. Ele fica bem na junção das ruas Friedrichstrasse com Zimmerstrasse e Mauerstrasse, que liga o lado americano ao lado
soviético.
O Checkpoint Charlie funcionava como uma “alfândega” e controlava a passagem de membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental.
Ainda em Kreuzberg, está o Museu Judaico, o maior da Europa, que conta a história dos judeus na Alemanha.
Para finalizar os 4 dias em Berlim da Paula, o East Side Gallery, que nada mais é que a parte que sobrou do Muro de Berlim.
Ao longo do muro, você vê grafite de artistas do mundo todo, mas a mais conhecida é a do líder russo Leonid Brezhnev beijando Erich Honecker, líder da República Democrática Alemã.
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E assim foram os 4 dias da Paula em Berlim, a cidade alemã que respira história.
Paula, muito obrigada. Eu nem sei como agradecer, mas muito obrigada pelo seu tempo, pelas suas fotos, por abrir a sua viagem especial.
E você, curtiu? Deu vontade de dar umas voltinhas na capital da Alemanha, não deu?!
Se ficou alguma dúvida ou você quer completar com alguma informação, deixe seu comentário ou me mande uma mensagem