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Durante a eurotrip de inverno, comprei uma passagem com stopover em Lisboa, ou seja, viajei com a companhia aérea portuguesa Tap e com isso, consegui ficar 5 dias na capital portuguesa, por quase nenhum valor a mais.
Então, com isso passamos 3 dias na cidade e nesse post vou contar o que Lisboa tem de melhor.
Antes de começar o post, deixo você com o meu ranking de pastéis de nata, isto é, o melhor doce português, na minha opinião.
Lisboa é uma cidade movimentada.
Sua história se mistura com a nossa, aqui no Brasil.
Pela facilidade da língua, a cidade é lotada de brazucas (como eles mesmo nos chamam) e por isso, é um destino excelente para perder aquele medinho de viajar.
Além disso, uma grande vantagem é o preço acessível, Portugal é considerado um país barato.
Como contei no post dos gastos, ficamos na casa de uma amiga da Andressa, entre as estações de metrô Anjos e Alameda.
Uma região bem legal, com acesso fácil a tudo e um lugar mais residencial.
Antes de saber que ficaríamos lá, estava dando uma olhada em uns hotéis e escolheria a região da Baixa-Chiado.
É uma área bem centralizada, com tudo o que você vai precisar.
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Como chegamos à noite, nem considero esse dia.
Separamos um dia para Sintra e ficamos 3 em Lisboa.
Apesar de não ter achado a cidade linda, fiquei com gostinho de quero mais, senti que poderia ter ficado mais um pouco.
Se você separar de 5 a 7 dias, vai conseguir conhecer mais coisa e com mais calma.
Portugal é um país com milhões de possibilidades e cantinhos especiais para conhecer.
Andamos muito de ônibus, usamos bem mais que metrô mas também usamos muito o uber.
Uber em Lisboa é muito barato, chega a ser ridículo e muitas corridas davam centavos a mais que se pegássemos ônibus.
Tivemos que pagar IOF depois, mas valeu a pena pelo conforto.
Se seu celular é iphone, pode baixar um app chamado BOLT, que é o concorrente do uber e tem um preço sensacional.
Não compramos nem bilhete e nem cartão de transporte antecipados e pagávamos o ônibus direto ao motorista.
A ideia inicial era comprar o cartão Viva-Viagem, ou seja, um cartão recarregável e com ele as passagens ganham desconto.
Esse cartão pode ser comprado nas máquinas do metrô.
Hoje, enquanto escrevo esse post, vejo o quanto foi bom para nós duas não termos comprado.
Ficaríamos presas ao transporte público e usamos mais o uber mesmo.
Para você ter uma ideia, nossas corridas não davam mais do que 6 euros, sendo que pagávamos 2 euros no ônibus, cada uma.
Ou então, se você conhece alguém que more lá, peça o carro pelo celular do morador e dê o dinheiro, fugindo do IOF.
Você não precisa alugar carro para seu tempo na cidade, mas é válido para viajar pelo país.
Você pode garantir a sua passagem de trem com a Omio, ou então, se preferir ter mais liberdade, alugue um carro e parcele em até 12x.
Como falei que me hospedaria na região da Baixa Chiado, vou começar pelo Chiado.
O Chiado é um bairro bem central e muito animado, cheio de teatros, museus, bares e restaurantes.
Ele fica entre a praça do comércio e a Avenida Liberdade, ou seja, uma área bem grandinha dividida em alto e baixa chiado.
Com isso, você já imagina que tem bastante coisa para fazer por lá não é mesmo?
A Rua Garret é uma rua comercial com lojas muito boas, como por exemplo: Benetton, Zara, Nike, entre outras.
É nela que fica a Livraria Bertrand, a mais antiga do mundo.
Armazéns do Chiado é um shopping pequeno, mas com lojas bem legais e onde aproveitamos uma bela promoção.
É uma praça no coração do bairro, que homenageia o escritor português do século XVI.
É no seu entorno que fica um dos pastéis de nata mais famosos da cidade, o da Manteigaria.
Nela, também estão hotéis sensacionais, como por exemplo: Le Consulat e Bairro Alto Hotel.
O convento do Carmo, como o próprio nome já diz, é um convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância,
Lisboa foi atingida por um terremoto em 1755 e o convento foi destruído.
Hoje, ele abriga as ruínas do que já foi a principal igreja gótica da cidade e o Museu Arqueológico do Carmo.
A rua Augusta é bem movimentada e ela liga a praça do Comércio à praça do Rossio.
Ela é uma das principais da cidade, uma rua de pedestres e com um comércio bem ativo.
É nela que fica o famoso pastel de bacalhau recheado com queijo da serra da estrela. Fui com uma super expectativa e quando mordi não era tudo o que eu pensei.
Pastel de bacalhau é o nosso bolinho de bacalhau e o nome do lugar é Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau.
A praça do Comércio fica em frente ao Rio Tejo e seu arco (que é um mirante) tem ligação direta com a Rua Augusta.
Sua localização é a do antigo palácio dos reis portugueses.
Atualmente, os edifícios da praça abrigam ministérios portugueses, departamentos governamentais, hotéis e restaurantes.
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Ta aí um lugar que eu estava LOUCA para conhecer.
Eu amo esse tipo de programa. O mercado da Ribeira é um espaço com diversos stands de comida, ou seja, tem para todos os gostos.
Não pense que é um lugar de fast food, porque não é.
Para estar lá, o estabelecimento deve ter 4 ou 5 estrelas e quem faz essa seleção é a revista Time Out, por isso o lugar também é chamado de Time Out Market.
Fomos jantar lá, aos 45 do segundo tempo e com pouca fome, então dividimos um polvo bem gostoso. Se não fosse por esse detalhe, experimentaríamos vários pratos.
O Castelo de São Jorge, é um dos principais pontos turísticos da cidade.
É uma antiga fortaleza, construída no século XI, pelos muçulmanos que invadiram a Península Ibérica.
No século XIV, recebeu esse nome, quando era residência dos reis portugueses.
Cheio de mirantes e jardins, o castelo mantém 11 torres. Além disso, é um museu arqueológico.
Por acaso, pegamos o por do sol por lá e recomendo, pois é um espetáculo.
A ideia era ir pela manhã, mas pegamos uma chuva surreal e como o espaço é todo aberto, fomos adiando até a chuva passar.
Também conhecida como Igreja de Santa Maria Maior, ela é a sede do Patriarcado de Lisboa.
Foi construída no século XII, quando o rei D. Afonso Henriques recuperou a cidade dos mouros.
A Sé também foi afetada no terremoto de 1755, o que afetou sua estrutura e destruiu capelas e altares, mas foi restaurada e está de pé até hoje.
Por esse motivo, sua arquitetura conta com traços românticos, góticos, barrocos e neo-manuelina.
É um complexo a céu aberto com lojas, restaurantes, espaços culturais, feirinhas (aos domingos) e muito mais.
Foi lá que achamos um pagodinho em um bar brasileiro e obviamente, ficamos.
Nunca pensei em achar um pagode em Lisboa, mas achei e foi sensacional.
Também provamos a ginginha por lá, isto é, um licor feito da fruta da ginja, similar à cereja.
Esse lugar é uma aula de história.
Esse palácio foi residência da família real portuguesa, que viveu lá desde o reinado de D. Luis I até o final da monarquia, em 1910.
Foi reformado em 1862 e em 1910 o palácio ficou inutilizado. Anos depois, em 1968, foi reaberto como museu.
Ele mantém a decoração fiel do século XIX, com seus móveis, pinturas, tapeçaria, enfim, tudo.
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Belém um bairro na beira do Rio Tejo e foi daqui que grandes navegadores partiram, incluindo o primeiro português a chegar no Brasil, Pedro Alvares Cabral.
Um portinha com uma fila imensa, daquelas que parece que você vai perder horas. Pura impressão.
Essa portinha é para quem quer comprar o pastel para viagem, mas eu recomendo você a entrar em um mundo totalmente desconhecido.
Um mundo completamente inesperado para quem vê de fora, mas a verdade é que existe um restaurante gigante por trás da porta e também da fila.
Então, entre, sente e aproveite para comer alguma coisa com calma.
Além de experimentar (quantas vezes quiser) pastéis de belém originais, isso porque ficam no bairro Belém. Os de qualquer outro lugar são só pastéis de nata.
E só para constar, esse com certeza foi o melhor de todos.
Esse talvez tenha sido o ponto mais lindo que vi em Lisboa.
É um mosteiro onde os navegadores eram abençoados antes das viagens.
Patrimônio Mundial da Unesco, ele é cheio de detalhes e edifício referência em seu estilo arquitetônico, que é o manuelino.
O rei D. Manuel I idealizou o mosteiro, que demorou 90 anos para ficar pronto.
Atualmente, ele guarda o rei e seus descendentes em suas capelas.
Ao lado do mosteiro, está a Igreja de Santa Maria de Belém, que guarda o corpo de Vasco da Gama e Camões.
A torre de Belém é um dos principais pontos turísticos da cidade.
É uma fortaleza que protegia a cidade, e a partir dali que controlavam todo o movimento no Tejo.
Ela também já serviu como prisão e suas celas subterrâneas eram inundadas com frequência.
São 5 andares, onde pode-se ver a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e a Capela, mas o must da visita é o visual da cidade.
Padrão do Descobrimento é um monumento que homenageia grandes navegadores portugueses.
Foi um presente dado pela África do Sul à Portugal.
Não subimos porque estava chovendo e a vista estaria prejudicada, mas se estivesse um dia bonito, certamente, seria um mega visual.
Sabe o chefe português daquele reality gastronômico da Globo? Pois é, o José Avillez.
Pegamos uma chuva mega forte um dia, estávamos perto e então, fomos esperar a chuva passar no seu restaurante.
O Bairro do Avillez é um espaço que reúne mercearia, taberna, pátio, beco, e Cantina Peruana.
Escolhemos a Taberna, ou seja, o primeiro espaço, aquele logo na entrada e ficamos lá comendo enquanto víamos a chuva passar.
A ideia ali é pedir vários pratos e dividir, de modo que a mesa toda experimente tudo.
Então, pedimos croquete de novilho, polvo, bacalhau, brownie e sangria.
Estava tudo muito gostoso, mas nada excepcional.
Antes de ir para Lisboa, li que dar uma volta no Elétrico 28 era passeio obrigatório, já que ele passa em pontos importantes, mas passei tanta raiva nele, que nem estou com vontade de indicar.
Fomos até a estação Martim Moniz para pegar no ponto final e conseguir fazer o circuito inteiro.
Desde o momento que entramos no bonde, o motorista estava de má vontade.
Até o momento que entrou um casal de idosos, um deles com andador e o motorista arrancou com o bonde, e o senhor caiu no chão.
Ficamos revoltadas, descemos e não terminamos o passeio.
Obviamente, que isso não tem nada a ver com o passeio mas com o motorista que caímos.
A grande graça desse passeio é andar no bonde antigo amarelinho e com revestimento em madeira, no seu interior.
Por fim, passamos pelo parque Eduardo VII, onde estavam montando a feirinha de natal da cidade.
Apenas cruzamos o parque, que é o maior de Lisboa.
Em uma de suas pontas, está a Praça Marquês de Pombal, ou seja, uma rotatória que tem ligação com a Avenida Liberdade.
A Avenida Liberdade possui pouco mais de 1 km de comprimento e ela é bem comercial, com lojas como por exemplo: Rimowa, Gucci e Louis Vuitton.
Além das lojas, a avenida conta com uns restaurantes considerados excelentes, como é o caso do Jncquoi.
Ainda, é nessa avenida que fica do Elevador da Glória, isto é, uma das formas de chegar ao bairro alto.
Afinal, Lisboa é cheia de ladeiras e dividida em bairros alto e baixo.
Então, assim foram nossos dias na capital portuguesa. Caso tenha alguma dúvida ou queira acrescentar algo, deixe seu comentário.