Siga as redes da Tik
Publicidade
Resolvi esticar minha viagem de carnaval e ficar mais 4 dias em Salvador, para aproveitar um pouco da cidade e matar as saudades da amiga de lá.
Eu já conhecia a cidade, já tinha ido uma vez, em uma viagem bem rapidinha também. Então, dessa vez, aproveitei para conhecer cantinhos que eu ainda não conhecia.
Tanto dessa vez, quanto da outra, fiquei na casa de pessoas conhecidas.
Contudo, nem todo mundo tem amigos em Salvador, então fiz uma listinha com indicação de hotéis para você:
Além dos dois dias que fiquei lá 100 % dedicada ao carnaval, fiquei mais 4 na cidade.
Achei pouco, mas a verdade é que eu sempre acho, não é mesmo?!
Na primeira vez que visitei a capital baiana, fiquei 3 ou 4 dias também.
Adoraria ter ficado mais, e visitado outras coisas, porém 4 dias é o suficiente para conhecer os principais pontos turísticos.
Vivi a semana inteira de taxi e uber.
Taxi nos dias de carnaval e o restante só andei de uber ou 99 taxi.
E vou te falar, o preço das corridas é excelente, mais barato que no Rio.
Obviamente, que os trajetos também são mais curtos, mas o que importa é que o preço é bom!
Como você já sabe, porque leu no post do carnaval, eu fiquei morta nos dois dias que fui.
Na quinta-feira, pós quarta de cinzas, acordei para trabalhar, já que tinha uma viagem para entregar.
Já no dia seguinte, por mais que eu seja contra acordar tarde em viagens, precisava dormir e fiz isso. Então, acordei quase na hora do almoço e fui para a rua
Vamos a programação.
O bairro mais conhecido como Pelô fica na parte alta da cidade.
A praça do Pelourinho era o local onde acontecia o comércio de escravos africanos e também onde eles eram punidos, diante dos olhos de todos.
O bairro já foi considerado um local super perigoso e passou por um grande processo de revitalização até se tornar o que é hoje, um grande centro de cultura e turismo.
O Pelô é a casa do Olodum e também dos Filhos de Ghandi. Suas ladeiras são recheadas de lojas de artesanato, restaurantes e centros culturais.
A ida até lá e obrigatória e vale demais o passeio pelas ruas de casinhas coloridas.
Além disso, é possível encontrar igrejas e museus por lá, como a Igreja e convento de São Francisco; e Catedral Basílica de Salvador. Quanto aos museus, são dezenas, mesmo.
Muito comum na capital baiana, é o cravinho, ou seja, uma cachaça curtida no cravo dentro dos barris de madeira.
O elevador Lacerda, como o nome já diz, é um elevador que liga a cidade alta à cidade baixa. É um transporte público bem baratinho, que não chega nem a R$ 1,00.
O elevador fica no Mirante da Praça Tomé de Souza e tem um visual lindíssimo da Baía de Todos os Santos.
Eu desci nele, esperava um elevador panorâmico, ou seja, de vidro para que desse para aproveitar a vista, mas criei expectativa demais e era totalmente fechado.
Ah! Eu amo esses mercados cheios de artesanato!
Foi construído em 1861 para ser Casa da Alfândega, e mesmo tendo passado por alguns incêndios, mantem sua arquitetura original até hoje.
São 250 lojas de artesanato, com tudo o que você pode imaginar de Salvador, como por exemplo: fitinha do Senhor do Bonfim, miniaturas, roupas e muito mais.
Planeje tudo da sua viagem através desses links específicos e ajude o Tik.
Certamente, você já ouviu falar no Farol da Barra.
É daqui que saem os trios elétricos no carnaval, mas esse não é o tema hoje!
O Forte de Santo Antônio, foi construído em 1536, para proteger a Baía de Todos os Santos e anos depois, recebeu o Farol, para ajudar as embarcações que passavam por ali.
Atualmente, o farol é um museu náutico, que eu nunca visitei.
O que fiz e recomendo demais é ver o por do sol dali, que é um espetáculo!
Sabe aquela fitinha colorida de amarrar no pulso, fazendo 3 pedidos?
Então, essa é a fita do Senhor do Bonfim, padroeiro da cidade, que também tem uma Igreja dedicada a ele.
Ela é uma igreja católica, mas com elementos do Candomblé. Isso porque, o Senhor do Bonfim também foi reconhecido como Oxalá, ou seja, pai de todos os Orixás.
Essa mistura é mais visível durante a festa da Lavagem do Bonfim, onde as baianas lavam as escadarias da igreja com vassoura e água de cheiro.
Essa festa é a segunda maior de Salvador, perdendo apenas para o carnaval e é comemorada sempre na segunda quinta-feira do ano.
As baianas saem da Igreja da Conceição da Praia e fazem uma caminhada de cerca de 8 km, passando por pontos como: Elevador Lacerda e Mercado Modelo.
Tudo isso, com missas, cultos e rituais com arruda e alfazema.
Ribeira é um bairro a beira da Baía de Todos os Santos, um bairro mais simples, sem muito luxo mas com casarões históricos, barzinhos e a famosa sorveteria da Ribeira.
Fui até a Ribeira com minha guia maravilhosa soteropolitana. Ela me levou no museu do sorvete, um casarão lindo, com mais de 114 anos.
Além do museu, que é um programa excelente para viagem com crianças, obviamente, também é uma sorveteria.
Contudo, não tomamos sorvete aqui, e sim na sorveteria da Ribeira.
Uma loja de sorvete tradicional de Salvador, que desde 1931 está fazendo a felicidade de seus clientes.
Eles possuem milhões de sabores diferentes e de frutas locais. Claro que eu ia escolher um sabor local, então peguei o de mangaba. Uma delícia.
Esse bairro é o fervo, recheado de bares com música ao vivo.
O antigo mercado de peixe do Rio Vermelho foi reformado e virou a Vila Caramuru, ou seja, um complexo com vários bares e restaurantes, muitos com música ao vivo, que por vezes, até se misturam.
Por ali, também ficam baianas que são quase celebridades na capital baiana, como é o caso da Dinha.
Sentei em um bar, para esperar a fome chegar e comer, mas ela não veio e a fila só aumentava.
Em um outro momento, voltei lá para almoçar,mas Dinha não estava, pois ela trabalha mais tarde, então minhas guias maravilhosas, me levaram em um tão gostoso quanto, o acarajé de Regina.
E nesse dia, experimentei o abará, isto é, a massa do acarajé cozida em banho maria, ao invés de frita.
Essa praia é maravilhosa, com água mansinha e morna, como acontece em praticamente todas as praias do nordeste.
Ela fica coladinha ao farol da barra, é banhada pela Baía de Todos os Santos e tem a faixa de areia pequena.
Na saída, tem uma coisa que eu nunca vi em nenhuma outra praia, que é uma senhora trabalhando, cheia de galão de água para limpar os pés dos banhistas.
Sabe aquele banho de mar que renova as nossas energias? Então, é bem esse!
Entre folhas e ervas é uma nightzinha ou baladinha, bem escondida e onde você só entra com nome na lista (pode mandar pelo instagram mesmo).
Para entrar, você toca o interfone e só assim, eles abrem a porta ao pedirem seu nome.
Depois disso, você passa por um salão completamente vazio até entrar no espaço certo.
O espaço onde as coisas acontecem é pequeno e simples, com uma decoração com plantas e muito colorido.
Então ficamos lá curtindo até o pagodinho começar, mas até esse momento, eu fiz uma confusão na cabeça de todo mundo.
Eu explico!
Eu amo pagode e não curto samba. Minhas amigas falaram que a gente ia para um samba e eu perguntava para todo mundo se era samba ou pagode.
Quando eu digo todo mundo, é do uber até a hostess, e todos responderam samba, e eu estava desanimada já.
Logo que começou, era pagode e foi ótimo! Curti demais!
Na última noite, o carnaval estava sendo encerrado com show do Denny Denan, em uma casa de show chamada Trapiche Barnabé.
Siiim, aquele mesmo que eu perdi o show no camarote!
Era o universo mostrando que eu não podia ir embora sem um show dele, um ex Timbalada.
Ainda, conheci um trio que canta e dança muito, chamado Filhos de Jorge, que fizeram a abertura.
Nesses dias por lá, eu não fui em nenhum restaurante turístico, isso porque estava com locais e fomos em lugares que elas vão.
Além do acarajé, que já contei, fui em lugares deliciosos, que valem a dica aqui.
O Soho é um restaurante japonês, que fica na Marina, e é um espetáculo.
Na quarta de cinzas, fomos fazer um happy hour lá, estávamos mortinhas e por isso, foi bem rapidinho.
Tudo estava divino e além da comida, a vista é um show.
Aliás, a Bahia Marina conta com outros restaurantes e todos com nota altíssima.
Esse aqui só local conhece!
Ele fica bem próximo a Igreja do Bonfim, mas não no meio da muvuca do ponto turístico.
Um lugar simples, porém com uma comida deliciosa e com ótimo preço.
De costas para a igreja, siga pelo Largo do Bonfim a direita (passando na frente da Casa da Colina) e suba a ladeira da Praça Teodósio Rodrigues de Faria. Logo que virar a esquerda na Rua Plínio de Lima, você já vai ver o restaurante.
O Solange café é um cantinho lindo, no bairro da Graça.
Um café rústico com mil delícias caseiras, e tudo é feito de modo para que a gente se sinta mesmo em casa.
Pedimos um cafézinho, que é coado na mesa no coador de pano, banana frita e cuscuz amarelo. Não existe coisa mais caseira que isso.
Bom, para comer os salgados da Claudia Sid, você tem que encomendar, mas se você já sabe que vai pisar em Salvador, já deixe seu pedido agendado.
Nunca na minha vida eu comi um salgadinho tão grande. Não é salgadinho, é salgadão!
Todos que eu comi estavam deliciosos, não existe nada mais ou menos, é tudo sensacional!
Anota aí os melhores: pãozinho delícia, kibe, coxinha e o de camarão!
Para terminar a lista de restaurantes, esse foi o mais turístico dos que eu fui, isso porque fica ao lado do farol da barra.
Almoçamos uma moqueca sensacional e super bem servida.
Ele fica de frente para o mar, então comemos com um super visual.
Então, assim foram meus 4 dias em Salvador, com dias e noites bem agitados e matando as saudades da minha baianinha.
Foram dias incríveis, afinal, a Bahia e o povo baiano proporcionam isso, com a simpatia e alto astral deles.
Não importa aonde você esteja na Bahia, vai ser sempre uma viagem fantástica, porque eles sabem como receber, são muito hospitaleiros.
Se ficou alguma dúvida ou você quer completar com alguma informação, deixe seu comentário ou me mande uma mensagem.