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Dusseldorf não é a primeira opção das pessoas que visitam Alemanha. Também não era a minha. Sou louca para conhecer Berlim e Munique, mas a circunstancias me fizeram ir para o outro lado.
Meu irmão estava há 5 meses em Paris e fui “buscar” o caçulinha.
Minha passagem era ida e volta da cidade luz, cheguei lá dia 31/12, passei a virada de ano, e na manhã do dia 01/01 segui para a primeira cidade alemã que conheci na vida.
Já entenderam o por quê de Dusseldorf, né? Não podia perder muito tempo de deslocamento e por isso, escolhi as cidades mais próximas de Paris.
Pensando bem, quase todos os hoteis dessa viagem, foram da rede Ibis, isso porque, seguem o padrão de quarto confortável, limpeza e bom preço.
Dessa vez, o escolhido foi o da estação de trem, ou seja, o ibis düsseldorf hauptbahnhof.
Ele possui duas entradas, uma portinha que já da dentro da estação e a entrada da rua.
Por que estou contando isso?
Gente, não é porque é Europa, que é totalmente seguro. Certamente, é muito mais seguro que no Brasil e lá não tem a violência que temos aqui, mas existe roubo.
A regra é, não podemos dar mole, em lugar nenhum do mundo.
Então, estava no check in, e havia um grupo de asiático relativamente grande. Eles estavam no balcão e deixaram a mala com a mochila pendurada atrás deles.
Não estavam atentos às suas coisas, de modo que um cara entrou pela porta que dava direto na estação de trem, e levou a mochila do oriental.
Pensa no transtorno que é isso!
Enfim, foi a única coisa que vi e depois que passou, andei sem medo nas ruas.
Estar viajando dia 01/01 é um pouco complicado, pois é feriado mundial e muita coisa não abre. Independente disso, eu adoro, já que amo passar o reveillon fora.
Primeiro foi o susto no check in e depois andando pela cidade, meio sem rumo, havia uma quantidade absurda de vidro quebrado no chão. Foi muito estranho, porque era na cidade inteira.
Não sei o que eles fazem na virada de ano para amanhecer desse jeito.
Passado o segundo susto, Dusseldorf me ganhou! Que cidade linda, que charme!
A idéia era chegar na beira do Rio Reno, mais especificamente na rheinuferpromenade, que é uma espécie de calçadão por lá.
Para chegar lá, passei por lugares que certamente, são muito interessantes, mas pelo feriado, estavam fechados.
Passei por Immermannstraße, que é a terceira maior colônia japonesa da Europa. São cerca de 5 quarteirões de cultura japonesa, que eu adoro e adoraria pegar aberto.
Também, passei pelo Hofgarten, ou seja, o parque mais central da cidade. No parque, está o Schloss Jägerhof, isto é, um palácio museu, que já foi palácio da pesca e também residência do príncipe Frederico da Prússia. Ainda, foi o local onde Napoleão ficou durante seus dias na cidade.
Próximo dali, está a Köningasalee, ou Kö para os ínitmos. Trata-se de uma rua de comércio. Ali está a fonte de Netuno, o deus das fontes e das correntes de água, dos terremotos e criador dos cavalos.
Em uma das esquinas da Kö, fica a famosa loja de departamento alemã, a Galeria Kaufhof, que é ótima.
Altstadt é o cidade antiga de Dusseldorf. Também, é a parte mais linda!
Viajar de novembro a janeiro significa pegar feirinhas de Natal, o que é maravilhoso! E a feira de Dusseldorf acontece na Burgplatz.
Ainda na parte antiga, há o schifffahrtmuseum, ou seja, um museu náutico, dos mais antigos museus de navegação da Alemanha.
O Hetjens Museum é um museu de cerâmica e têm peças lindas. Sério! Eu que amo potes e bowls, queria trazer um de cada.
Na altstadt, além da burgplatz tem a marktplatz, outra praça importante. Ela abriga a antiga prefeitura.
Ainda, ela é lotada de ruas de pedestres, que são muito gostosas de passear e se perder por elas. Como por exemplo: Flinger Strasse, Bolker Strasse, Wall Strasse e Mittel Strasse.
Em Dusseldorf, tem um bairro chamado Medienhafen. É um bairro empresarial, com empresas de mídia e prédios loucos!
O ponto turístico mais famoso por lá, é a rheinturm, uma torre com um bar e restaurante no topo e é possível ver a cidade em 360 graus.
Uma manhã, fomos para o Schloss Benrath, isto é, um palácio barroco construído entre 1756 e 1773. Seu interior é um museu que mostra os aspectos da vida no século XVIII.
Além do museu, o palácio conta com um jardim, e como estava chovendo, não poderíamos ir.
Para finalizar esse post, umas dicas de comida e lugar para comer.
A salsicha é uma iguaria alemã, e o hot dog alemão é vendido em cada esquina, e eu recomendo o bratwurst, que é o de salsicha branca. Não só ele, como também a currywurst, ou seja, salsicha com molho de curry.
Ainda falando de locais com gastronomia alemã, um restaurante muito bom que fui e o prato vem muito bem servido, é o Hausbrauerei Zum Schlüssel, em altstadt.
Outra opção, com diversas possibilidades, não só em Dusseldorf mas em diversas cidades, é a estação de trem, a hauptbanhof.